Praça São Francisco, São Cristovão- SE

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Praça São Francisco, São Cristovão-SE. Patrimônio da Humanidade

segunda-feira, 30 de maio de 2016

A deterioração no mercado de trabalho é mais acentuada no Nordeste (2)

Ricardo Lacerda
A deterioração do mercado de trabalho no Brasil intensificou-se muito no primeiro trimestre de 2016. A população ocupada se retraiu, os níveis de remuneração foram rebaixados e a taxa de desocupação registrou mais um salto de patamar.
Entre janeiro e março de 2016, a taxa de desocupação do país alcançou 10,9%, frente aos 7,9% no primeiro trimestre de 2015, três pontos percentuais acima. Nessa série que compara com igual trimestre do ano anterior, a taxa de desocupação da força de trabalho no Brasil aumenta desde o último trimestre de 2014 e o vem fazendo em ritmo cada vez mais intenso. Depois de iniciar o ano de 2015 com taxa de desocupação trimestral 0,7 pontos percentuais superior, no segundo trimestre aquela taxa se ampliou em 1,5 pp, depois saltou 2,1 pp, no terceiro trimestre, e encerrou o ano 2,5 pp mais elevada do que no final do ano anterior (ver Gráfico).


Fonte: IBGE.PNAD contínua.
A piora no mercado de trabalho alcançou todas as regiões do país de forma contínua desde o início de janeiro de 2015 e se intensificou muito no primeiro trimestre de 2016. Todas elas, com a exceção do Norte, defrontaram-se com a aceleração do ritmo de incremento da taxa de desocupação no período mais recente.
A situação do mercado de trabalho no Nordeste, todavia, deteriorou-se em velocidade muito mais acentuada do que nas demais regiões do país, sob diversos aspectos.
Combinação perversa
De um lado, os vínculos de melhor qualidade no mercado de trabalho, como os empregos no setor privado com carteira assinada e os empregos no setor público caíram em ritmo bem mais acentuado no Nordeste do que nas demais regiões. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, Os empregos com carteira assinada recuaram 7,3% no Nordeste no primeiro trimestre de 2016, queda muito mais expressiva do que em todas as demais regiões. A retração no emprego público também foi mais intensa no Nordeste. A média do país foi de retração de 4,0% (Ver Tabela)
Mesmo os empregos sem carteira assinada apresentaram taxa de declínio mais acentuada no Nordeste do que na maioria das demais regiões. A exceção foi a região Sul em que a queda foi ainda maior.
Entre aqueles tipos de vínculos que apresentaram recuo na ocupação entre o primeiro trimestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2016, a queda no Nordeste foi bem superior à média do país e a de cada um das demais regiões (ver Grupo 1, na Tabela)
Do outro lado, naqueles tipos de vínculos em que as ocupações cresceram nessa comparação, o desempenho da região Nordeste foi muito inferior aos das demais regiões (ver Grupo 2, na Tabela). Enquanto, na média do país, o incremento na ocupação por conta própria, como alternativa de subsistência durante a crise, representou 98,5% das ocupações com carteira assinada eliminadas no setor privado, no Nordeste essa relação foi de 51,4%, a menor do país.
Em uma relação mais ampla, entre os vínculos que registraram crescimento como proporção daqueles vínculos que apresentaram decréscimo, a média do Brasil alcançou 53,9%, enquanto no Nordeste ela foi de apenas 21,7%.
Essas relações parecem apontar que o mercado de trabalho do Nordeste, seja no que tange às ocupações formais, seja a situação das estratégia informais de ocupações durante a crise, vai requerer uma maior atenção por parte das políticas públicas, em comparação ao que se verifica nas demais regiões do país.


Tabela. Taxa de crescimento da ocupação entre o 1º trimestre de 2015 e o 1º trimestre de 2016 (%)
Item
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste







Grupo 1
-4,7
-5,1
-7,2
-3,9
-3,0
-4,8
Empregado no setor privado, com carteira
-4,0
-5,3
-7,3
-3,3
-1,6
-5,9
Empregado no setor privado sem carteira
-3,3
-0,5
-4,2
-3,1
-4,8
-0,8
Empregado no setor público
-3,3
0,4
-5,1
-4,8
0,1
-0,7
Empregadores
-8,6
-24,7
-7,8
-6,1
-10,4
-6,8
Trabalhador familiar auxiliar
-19,1
-14,1
-23,1
-16,8
-14,6
-36,9
Grupo 2
5,8
9,9
2,5
6,5
7,6
7,2
Conta própria
6,5
10,4
3,4
7,7
7,7
5,5
Trabalhador doméstico
3,4
7,0
-1,9
3,0
7,3
12,4
Total
-1,5
0,3
-3,7
-1,1
-0,1
-1,3
Fonte: IBGE.PNAD contínua.




Publicado no Jornal da Cidade, em 29/05/2016




segunda-feira, 23 de maio de 2016

A deterioração do mercado de trabalho é mais acentuada no Nordeste

Ricardo Lacerda
A queda do nível de atividade econômica por cinco trimestres seguidos e em oito dos dez últimos trimestres tem causado impactos muito intensos sobre o mercado de trabalho brasileiro. O emprego formal e a ocupação sob qual quer tipo de vínculo vem não apenas despencando como o ritmo de queda vem se acentuando.
Com a adoção de medidas adicionais de redução das despesas públicas prometidas pelo governo interino a fim de se contrapor à deterioração do quadro fiscal, a situação do mercado de trabalho deverá se tornar ainda mais crítica nos próximos trimestres, com efeitos imprevisíveis em termos de crise social e de seus desdobramentos políticos.
A esse respeito, chamou atenção a declaração recente do ministro da fazenda Henrique Meirelles de que a taxa de desocupação da economia brasileira, que atingiu 10,9% da População Economicamente Ativa (PEA) no trimestre encerrado em março, deverá alcançar 14% antes de começar a cair, em um momento ainda incerto.
Queda da ocupação nas regiões
Menos tratada tem sido a dimensão regional da deterioração do mercado de trabalho. Entre todas as regiões do país, o Nordeste tem sido a região mais atingida pelos efeitos da crise econômica e política sobre o mercado de trabalho. A região, que havia sido a mais beneficiada pelo ciclo de inclusão social e de fortalecimento do mercado de trabalho, vem sendo, sob quase todos os aspectos, a mais sacrificada na crise recente, especialmente nos dois últimos trimestres.
Para exemplificar como os mercados regionais de trabalho tem sofrido rápida deterioração, são apresentados a seguir os dados de ocupação por tipo de vínculo e por setor de atividades. Em artigos subsequentes, serão examinados os indicadores regionais de desocupação e de remuneração.
Vínculos ocupacionais
Na série que compara com o mesmo período do ano anterior, o contingente de pessoas ocupadas no Brasil, sob qualquer tipo de vínculo no mercado de trabalho, começou a cair no 3º trimestre de 2015 (jul-set), quando recuou 0,2%. Desde então, o ritmo de queda tem sido intensificado, tendo alcançado 0,7% no trimestre out-dez de 2015 e 1,5% no trimestre jan-mar de 2016.
O contingente de pessoas ocupadas na região Nordeste começou a recuar no último trimestre de 2015. Já naquele momento, a queda na taxa da desocupação da região foi mais acentuada do que nas demais regiões e atingiu o dobro da média nacional, respectivamente 1,7% e 0,7% (ver Gráfico). A retração no número de pessoas ocupadas se intensificou muito no 1º trimestre de 2016, quando alcançou 3,7%, frente à média 1,5% do país.
O contingente de pessoas ocupadas no 1º trimestre de Nordeste, nessa comparação com igual período do ano anterior, teve desempenho pior do que a média do país sob praticamente todos os tipos de vínculos dos trabalhadores com o mercado de trabalho.
Em linhas gerais, a região registrou quedas mais acentuadas do que a média do país no número de empregos no setor privado com ou sem carteira assinada e do emprego no setor público. O emprego com carteira assinada caiu 7,3% na região Nordeste frente à média nacional de recuo de 4,0%.
Por outro lado, a taxa de crescimento do contingente de pessoas da região que encontrou alternativa de trabalho por conta própria para enfrentar a piora no mercado foi  bem menor do que na média do país, 3,4%, frente aos 6,5% da média nacional

Fonte: IBGE.PNAD contínua.

Ocupação setorial
A crise no mercado de trabalho do Nordeste tem-se revelado abrangente em termo setoriais. Na comparação entre o 1º trimestre de 2015 e o 1º trimestre de 2016, o contingente de pessoas ocupadas na região Nordeste somente cresceu nas atividades de alojamento e alimentação, favorecidas que foram pelos efeitos da depreciação da moeda sobre o turismo interno, e no setor de transporte e armazenagem (ver Quadro). Em todos os demais grupos de atividades a ocupação regional registrou retração.

Chama a atenção o fato de que, em quase todas as atividades, a queda na ocupação na região tem sido mais intensa do que na média do país. O Quadro apresentado sombreia as células em que a variação da ocupação por setor em cada região, no período em questão, foi pior do que a média nacional. Entre todas as regiões, foi no Nordeste que um leque maior de atividades registrou tal comportamento.

Fonte: IBGE.PNAD contínua.
Publicado no Jornal da Cidade, em 22/05/2016

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Indústria, varejo e serviços no 1º trimestre de 2016

Ricardo Lacerda
O IBGE apresentou na semana passada os resultados de março da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), fechando o trimestre. A PIM (Pesquisa Industrial Mensal) de março já havia sido publicada na semana anterior.
Com a publicação desses resultados é possível fazer um balanço parcial do nível de atividade setorial do período, marcado pelo agravamento da crise política e pela intensa deterioração do mercado de trabalho. Em linhas gerais, a indústria continuou despencando em ritmo anualizado de quase 10%, ainda que algumas atividades do setor tenham começado a reagir a partir de um patamar de produção muito rebaixado. O comércio varejista e os serviços conheceram um período especialmente ruim, não tendo apresentado sinais de melhoria no nível de atividade. Ou seja, os resultados apresentados corroboram a percepção difusa da sociedade a respeito das dificuldades enfrentadas no nível de atividade econômica
Indústria
A indústria geral no primeiro trimestre do ano caiu 11,6%, em relação ao mesmo período de 2015. Na comparação com o último trimestre de 2015, já descontados os efeitos da variação típica entre os meses dos anos, ou seja, com dados já dessazonalizados, a indústria geral ao final do 1º trimestre de 2016 se situou 2,3% abaixo do último trimestre de 2015, que havia recuado 4,1% em relação ao terceiro trimestre de 2015.
Em síntese, o que temos até março de 2016 em termos trimestrais é que a indústria continuou despencando e o ritmo de queda manteve-se intenso, apesar de ter sido atenuado em relação aos resultados do último trimestre de 2015 (ver Gráfico 1).

Fonte: IBGE-PIM. Obervação: As taxas de crescimento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior estão referidas ao eixo vertical esquerdo, enquanto as taxas de crescimento em relação ao mesmo trimestre do anterior estão referidas ao eixo vertical direito.

Alguns analistas têm apontado que a cada mês novas atividades industriais começam a apresentar recuperação. Mesmo com o conjunto da atividade industrial tendo recuado os referidos 2,3% no trimestre encerrado em março em relação a dezembro, no corte subsetorial doze dos vinte e três ramos pesquisados registraram crescimento nessa comparação, na série com dados dessazonalizados, quando no último trimestre de 2015 apenas um ramo havia apresentado crescimento. Esse tipo de análise sinaliza a aproximação do momento em que o nível de atividade industrial deverá chegar ao fundo do poço, provavelmente no segundo semestre do ano.
Varejo
O aumento do desemprego, a compressão no poder de compra das famílias e a insegurança em relação ao futuro impactaram fortemente as atividades do setor terciário, atingindo tanto as vendas no comércio quanto o volume de prestação de serviços.
O primeiro trimestre de 2016 foi muito ruim para o comércio varejista. Excluindo as vendas de combustíveis e de automóveis, o volume de vendas no varejo brasileiro recuou 7% em relação ao primeiro trimestre de de 2015. O resultado do último trimestre de 2015 já havia sido também muito ruim, queda de 6,9%, em relação ao mesmo trimestre de 2014 (ver Gráfico 2). 
Na série que compara com o trimestre imediatamente anterior, o volume de vendas no 1º trimestre de 2016 despencou 3,2%. Os resultados apontam para um período especialmente ruim para o comércio varejista no primeiro trimestre do ano, sem sinalização ainda de ter atingido o fundo do poço.

Fonte: IBGE-PMC. Obervação: As taxas de crescimento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior estão referidas ao eixo vertical esquerdo, enquanto as taxas de crescimento em relação ao mesmo trimestre do anterior estão referidas ao eixo vertical direito.
Serviços
A Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE é bem mais recente do que as outras duas aqui tratadas (o que impede a dessazonalização dos resultados) não sendo possível medir o desempenho em relação ao período imediatamente anterior.
O volume de serviços no primeiro trimestre de 2016 apresentou queda de 5%, na comparação com o primeiro trimestre de 2015. No último trimestre de 2015, o volume de serviços havia se retraído em 5,7%, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (ver Gráfico 3). À semelhança do que se verificou no comércio varejista, não houve no primeiro trimestre do ano uma sinalização clara de retomada na ampla maioria do ramos de atividade do setor de serviços.


Fonte: IBGE:PMS


 Publicado no Jornal da Cidade, em 15/05/2016




segunda-feira, 9 de maio de 2016

O custo social da crise política

Ricardo Lacerda
A crise política amplificou o custo social das medidas de ajuste fiscal, que inevitavelmente trariam impactos fortes sobre o mercado de trabalho e sobre as receitas públicas. A precarização do mercado de trabalho foi muito acentuada ao longo de todo o ano de 2015, prossegue nesse primeiro semestre de 2016 e certamente está sendo muito mais profunda e duradoura do que era previsto no início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, quando a situação política ainda não fugira completamente dos trilhos.
Em 2014, último ano do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, mesmo com a economia sofrendo forte desaceleração do nível de atividade, o contingente de trabalhadores ocupados, sob qualquer tipo de vínculo no mercado de trabalho, havia crescido em quase um milhão de pessoas.
Na comparação entre o último trimestre de 2013 e o último trimestre de 2014, apesar de o PIB ter recuado 0,3%, o número de trabalhadores ocupados havia aumentado em 993 mil. Nessa mesma comparação, mais 445 mil trabalhadores haviam obtido vínculo com carteira de trabalho no setor privado, segundo os dados da PNAD Contínua do IBGE.
Os sinais de fragilização do mercado de trabalho já eram claros desde o trimestre maio-julho de 2014, no princípio da corrida eleitoral, com intensa desaceleração na geração de novas ocupações, mas o cenário em nada se assemelhava com o que veio acontecer depois que a crise política paralisou o governo e produziu sua agonia final, que é o momento que estamos vivenciando atualmente.
2015
Era de se esperar que as inadiáveis medidas de ajuste fiscal iniciadas ainda no final de 2014 pelo ministro Joaquim Levy acentuassem o quadro recessivo em curso por alguns trimestres e o mercado de trabalho inevitavelmente seria impactado negativamente.
No início de 2015, a projeção de mercado era de que ao final do ano o PIB registraria um recuo de 0,5% e a produção industrial cairia 1%. No início do segundo trimestre, quando os primeiros resultados do ano já se mostravam muito piores do que os esperados e o grau de confiança dos agentes econômicos começava a despencar de vez, as expectativas de mercado apontavam para queda de 1% no PIB e de 2,6% na atividade industrial.
Ao final o ano de 2015, o PIB havia declinado 3,8%, a produção física da indústria de transformação, inacreditáveis 9,9%, e o conjunto da indústria geral, 8,3%.
O massacre no mercado de trabalho
Na comparação entre o último trimestre de 2014 e o mesmo trimestre de 2015, a economia brasileira fechou 630 mil ocupações (Ver Gráfico), sob qualquer tipo de vínculo, tragédia que foi acompanhada pela intensa deterioração na qualidade da inserção no mercado de trabalho. Mais de um milhão de empregos formais no setor privado foram encerrados e outros 449 mil empregos sem carteira assinada tiveram igual destino. Com o colapso das finanças públicas nas três esferas de governo, o setor público enxugou 283 mil vínculos empregatícios.


Fonte: IBGE.PNAD Contínua.

Frente ao fechamento das vagas no setor público e no setor privado, um contingente de 1,1 milhão de trabalhadores foi procurar alternativa de sustento por conta própria e outras 297 mil pessoas saíram em busca de emprego doméstico. Em linhas gerais, esse é o saldo que o agravamento da crise política produziu sobre o mercado de trabalho brasileiro em 2015: perdas de postos de trabalho, aumento das relações trabalhistas precarizadas, expansão do empreendedorismo de subsistência e o forte incremento do emprego doméstico, em proporções muito superiores ao que o ajuste fiscal por si provocaria.
2016
No primeiro trimestre de 2016, frente às expectativas de um ano antes de que o nível de atividade já estaria em plena recuperação nesse momento, a economia permanecia sem perspectivas imediata de retomada e o mercado de trabalho continuava desocupando milhares de pessoas. O colapso no cenário político paralisou de uma vez a gestão da economia, com resultados trágicos sobre o nível de atividade e sobre o mercado de trabalho.
Na comparação entre o primeiro trimestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2016, o contingente de pessoas que perderam ocupação alcançou 1,38 milhão, sendo que os vínculos com carteira de trabalho no setor privado recuaram impressionantes 1.435.000. Somente dois tipos de vínculos com o mercado de trabalho cresceram no período, o de trabalhadores por conta própria e os trabalhadores domésticos. Um retrocesso, repito, impressionante, com 1,4 milhão de trabalhadores buscando alternativa de sobrevivência trabalhando por conta própria e outros 202 mil buscando ocupações domésticas, muito além do que o ajuste econômico produziria na ausência do cerco político ao governo.

Tabela: Pessoas de 14 anos ou mais ocupadas, segunda a posição na ocupação. Em mil pessoas.
   POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO
Jan-Mar 2015
Jan-Mar 2016
Taxa (%)
Variação absoluta
EMPREGADO NO SETOR PRIVADO COM CARTEIRA (exclusive trabalhadores domésticos)
36.066
34.631
-4,0
-1.435
EMPREGADO NO SETOR PRIVADO SEM CARTEIRA (exclusive trabalhadores domésticos)
10.047
9.720
-3,3
-327
TRABALHADOR DOMÉSTICO
6.019
6.221
3,4
202
EMPREGADO NO SETOR PÚBLICO (inclusive servidor estatutário e militar)
11.347
10.975
-3,3
-372
EMPREGADOR
4.076
3.725
-8,6
-351
CONTA PRÓPRIA
21.773
23.187
6,5
1.413
TRABALHADOR FAMILIAR AUXILIAR
2.695
2.180
-19,1
-515
TOTAL
92.023
90.639
-1,5
-1.384

Fonte: IBGE.PNAD Contínua.


Publicado no Jornal da Cidade, 08/05/2016