Praça São Francisco, São Cristovão- SE

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Praça São Francisco, São Cristovão-SE. Patrimônio da Humanidade

terça-feira, 25 de junho de 2013

A economia de Sergipe nos anos oitenta, 1ª parte




Ricardo Lacerda

Se a evolução da economia de Sergipe nos anos setenta ficou marcada pela expansão da exploração do petróleo e pela modernização e diversificação do parque industrial incentivado pela SUDENE, os anos oitenta se caracterizaram por uma transformação mais profunda de sua estrutura industrial, com a implantação de uma cadeia produtiva mínero-química. A exploração da base de recursos minerais, luta histórica do povo sergipano, teve impactos notáveis sobre o crescimento do PIB e do nível de renda. 

Do ponto de vista da expansão urbana, enquanto os anos setenta foram marcados pelo crescimento acelerado de Aracaju e da intensa migração do campo para os centros urbanos em todo o estado, os anos oitenta registram a metropolização da capital, incorporando os municípios de Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão à sua dinâmica de expansão.

Pólo mínero-químico

Grandes projetos industriais nos segmentos de gás natural e fertilizantes, implantados pelo Sistema Petrobras, mudaram a face e a dinâmica da economia sergipana daí por diante. Previstos no âmbito do II Plano Nacional de Desenvolvimento (1974-1978) do Governo Geisel, como parte da estratégia para reduzir a forte dependência externa de insumos básicos, seguidos atrasos fizeram com que somente entrassem em operação na década seguinte.

Em 1981, a Petrobras pôs em funcionamento a Unidade de Produção de Gás Natural (UPGN) no Terminal Marítimo de Carmópolis – TECARMO, na Atalaia.  O fornecimento de gás natural viabilizou, por sua vez, a implantação, em 1982, da Nitrofértil, , hoje Fafen, dedicada à produção de amônia e uréia.   

A implantação de um projeto com a dimensão e características da Nitrofértil causou fortes impactos em Sergipe que contava, até então, com uma base produtiva ainda relativamente acanhada, mesmo considerando a diversificação conhecida nos anos setenta. Para a instalação da unidade foi necessária a construção da adutora do São Francisco, a fim de equacionar a demanda de água do empreendimento, mas que passaria a suprir também as necessidades crescentes de Aracaju .  

A instalação da Nitrofértil também exigiu a ampliação da rede de energia elétrica e a revitalização da ferrovia de ligação com a Bahia, assim como foi fundamental para viabilizar a implantação, anos mais tarde, do Terminal Portuário Ignácio Barbosa, no município da Barra dos Coqueiros.

Em 1986, a então Petrobras Mineração S/A (Petromisa) finalmente começou a operar a unidade da mina Taquari- Vassouras de extração e beneficiamento da silvinita para a produção de potássio, projeto cuja implantação começara ainda em 1979. Com a produção comercial iniciada em 1987, Sergipe passava a contar, de fato, com a 1ª unidade de produção potássio do hemisfério sul e que permanece, até os dias de hoje, explorada sob contrato de leasing pela Vale, como a única planta de produção do nutriente agrícola instalada no Brasil.

Urbanização

O crescimento populacional de Aracaju, acelerado nas décadas de sessenta e setenta, assumiu nova face nos anos oitenta, transbordando em direção aos municípios vizinhos. Depois de aumentar 61%, entre 1960 e 1970, e 60% nos anos setenta, a população da capital passa a se expandir em ritmo mais lento a partir da década de oitenta, enquanto o número de habitantes dos demais municípios da área metropolitana, em conjunto, mais do que dobrou entre 1980 e 1991 (ver Gráfico).


Fonte: IBGE. Censos demográficos. Obs: Considerou-se como Área Metropolitana os municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão.

O grande destaque foi o município de Nossa Senhora do Socorro que, com a implantação dos conjuntos habitacionais, saltou de 13.688 habitantes, em 1980, para 67.574 habitantes no censo demográfico seguinte, em 1991. São Cristóvão, cuja população se mantivera praticamente estagnada nos anos sessenta e apresentara crescimento populacional de apenas 18% nos anos setenta, quase dobrou a sua população entre 1980 e 1991, passando de 24.134 habitantes para 45.558.

A implantação dos grandes projetos de exploração da base de recursos minerais concorreu para acentuar a concentração populacional em Aracaju e no seu entorno. Foi responsável também por atenuar os impactos  crise do endividamento externo da economia brasileira sobre a economia local, mas, na segunda metade da década, o ciclo de transformação estrutural da economia sergipana é interrompido diante do agravamento da situação financeira nacional.

Publicado no Jornal da Cidade, em 24 de junho de 2013



segunda-feira, 17 de junho de 2013

As perspectivas da economia mundial


Ricardo Lacerda

O Banco Mundial publicou na semana passada o relatório Perspectivas da Economia Global: menos volátil, mas com crescimento mais lento (edição de junho de 2013). O subtítulo sintetiza a mensagem que a instituição pretende passar para governos e mercados. É legítimo interpretar que a menção à menor volatilidade apenas atenua o fato substantivo de que foi feita uma revisão para baixo do crescimento do PIB mundial em 2013 e de que a economia da zona do euro vai continuar imersa na crise nos próximos trimestres.

Em entrevista concedida ao portal La Presse (http://www.youtube.com/watch?v=nquwp4CHuXA&feature=share), o economista sergipano Otaviano Canuto, vice-presidente do Banco Mundial, comentou que se, de um lado, reduziram-se os riscos mais agudos de crise na zona do euro, de outro as perspectivas de retomada do crescimento econômico e de redução das taxas de desemprego na região permanecerão rebaixadas nos próximos dois anos. Em relação ao crescimento dos países em desenvolvimento, em conjunto, o economista sentenciou que se estabeleceu um ‘novo normal’ em que as economias desses países não deverão voltar a experimentar, nos próximos anos, taxas de expansão semelhantes às do período pré-crise.

Projeções

Apesar da revisão para baixo em relação à edição do início de 2013, o relatório confirma a percepção de que a economia mundial encontra-se em um processo de aceleração das taxas de crescimento trimestral, mesmo que lenta e gradual e em ritmo muito disperso em termos geográficos. Depois de rever de 2,4% para 2,2% a estimativa de crescimento do PIB mundial para 2013, projeta-se expansão de 3,0%, para 2014, e de 3,3% para 2015.

Para os países de alta renda, a previsão é de crescimento muito lento em 2013, apenas 1,2%, com a zona do euro marcando o segundo ano de retração do nível de atividade para o conjunto da área (ver Gráfico). A Grécia vai enfrentar o quinto ano de queda no nível de atividade e ao final de 2013 o seu PIB terá despencado quase ¼ em relação ao de 2007. Portugal e Espanha terão enfrentado quatro retrações em cinco anos. O Brasil, em seus momentos mais difíceis, nos anos oitenta e noventa, não enfrentou um desmonte econômico dessa magnitude. A projeção para a zona do euro em 2014 é de crescimento inferior a 1%, e para 2015, de apenas 1,5%, o que bem dimensiona o pessimismo em relação às possibilidades da região deixar para trás o período de crise. 

A projeção para a economia norte-americana é de crescimento moderado, mas em uma trajetória sustentada, com taxas de 2,0 %, em 2013, 2,8%, em 2014, e 3,0%, em 2015. O Japão deve confirmar em 2013 a recuperação modesta iniciada em 2012, mas sem perspectiva de aceleração de maior vulto nos próximos anos.


Em desenvolvimento

Para os países ditos em desenvolvimento, o relatório estima crescimento de 5,1% em 2013, com variação ampla entre os países. Para o Brasil, projeta uma trajetória de crescimento sustentado, ainda que sem repetir as taxas exuberantes do período 2004-2008. Estima um crescimento de 2,9%, em 2013, com projeção de 4% em 2014 e 3,8%, em 2015, resultados muito próximos aos previstos para o México (ver Gráfico). A China deverá crescer 7,7% em 2013, menos do que previsto anteriormente, resultado próximo ao de 2012, com projeção de 8% e 7,9% em 2014 e 2015, respectivamente.



 Fonte: WorldBank. Global Economic Prospects, Volume 7, June 2013.

O relatório busca também avaliar os impactos nas economias em desenvolvimento do rápido declínio dos preços das commodities e da reversão progressiva da política da facilitação quatitativa, como foi acenado pelo banco central americano. O recuo dos preços das commodities tem atingido especialmente as perspectivas de desenvolvimento dos países da África Subsaariana, cujas economias são fortemente dependentes da cotação de metais, mas tem potencial negativo também sobre a economia Brasil e de outros países da América Latina.

O fim do ciclo de expansão monetária dos bancos centrais dos países ricos vai afetar as condições de liquidez no mercado mundial com efeitos sobre o custo de capital nos países emergentes, podendo impactar negativamente o nível dos investimentos e o endividamento de governos e empresas. 

Para o Brasil, frente a esse cenário externo marcado pelo elevado grau de incerteza, recuperar taxas médias anuais de crescimento em torno de 3,5 %, como projetado, será um bom feito.

Publicado no Jornal da cidade em 16/06/2013

domingo, 9 de junho de 2013

O crescimento do PIB


Ricardo Lacerda

A taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,6% no 1º trimestre frustrou a expectativa a respeito do fôlego da retomada do crescimento brasileiro em 2013. As projeções para o fechamento do ano foram refeitas para baixo. Um certo pessimismo tomou conta quanto às possibilidades de crescimento do país em bases mais sólidas e sustentáveis. A mediana das projeções em 31 de maio caiu para 2,77%, abaixo, portanto, dos simbólicos 3%.  

Muitos se perguntam por que os estímulos à produção adotados desde meados de 2011, que contemplaram a forte redução das taxas de juros, a desvalorização do câmbio, a oferta de crédito em condições especiais para investimento pelo BNDES, a redução no custo da energia elétrica e a as desonerações na folha de pagamentos, entre outros, tardam tanto para surtir os efeitos desejados e os produzem aquém do esperado. Em outras palavras, por que o país se defronta com tanta dificuldade para retomar o ciclo virtuoso de crescimento.

Fatores

Fatores externos e internos que explicariam o desempenho abaixo do esperado foram esmiuçados. Entre aqueles, a desaceleração do crescimento da China e os seus efeitos sobre os preços das commodities no mercado internacional, os desarranjos da economia argentina, um dos nossos principais parceiros comerciais, e o agravamento da crise europeia mais do que contrabalançariam os efeitos positivos da recuperação, promissora, ainda que moderada, da economia americana e das políticas monetárias expansionistas do Japão. Assim, enquanto os sintomas de melhoria são apenas isso, sintomas, a economia europeia já enfrenta o seu sexto trimestre de declínio e a desaceleração do crescimento chinês confirma que mesmo o gigante asiático não passa incólume frente à deterioração do cenário internacional.

Entre os fatores internos, a corrosão do poder de compra pela inflação e o grau de endividamento das famílias refletiriam o limite do poder de empuxe do consumo quando não é acompanhado pela expansão dos investimentos, enquanto a piora dos fundamentos da economia, com desempenho ruim da balança comercial e a pressão dos preços, abalou a confiança do empresariado em relação às perspectivas de crescimento.  

Retomada

Em meio a tantos fatores restritivos, vale a pena pontuar alguns fatos substantivos para em seguida buscar avaliar as possibilidades de engrenar a retomada em bases mais robustas. O primeiro deles é o de que, mesmo que em ritmo abaixo do esperado e de forma ainda vacilante, como sói acontecer em momentos de incerteza, a economia brasileira vem aumentando paulatinamente o ritmo de expansão do PIB (ver Gráfico).

Na série de crescimento em relação ao trimestre anterior, descontados os efeitos sazonais, o ritmo de aumento do PIB trimestral reverteu, desde o último trimestre de 2011, uma trajetória fortemente descendente para assumir uma claramente ascendente, ainda que com algumas oscilações (ver linha tracejada que representa essa série em termos anualizados).
Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a aceleração do crescimento, mesmo moderada, se iniciou no 3º trimestre de 2012 e a expansão acumulada em quatro trimestres apresentou o primeiro resultado de inflexão para cima no primeiro trimestre de 2013.
Fonte: IBGE.

Em conjunto, as trajetórias das três séries não deixam dúvidas de que a economia brasileira está reencontrando, mesmo aos tropeções, o caminho da retomada do crescimento em meio a um mundo convulsionado e com perspectivas incertas.

O segundo fato positivo é que a evolução da economia brasileira começa a mostrar alguns resultados qualitativos importantes, certamente como efeitos das medidas de estímulo adotadas. Nos dois últimos trimestres, o investimento deu os primeiros passos em direção a uma recuperação que se espera sustentada e passou a apresentar taxas de crescimento acima das registradas pelo consumo das famílias. Os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE mostram que a indústria interrompeu no trimestre encerrado em abril a longa trajetória de queda em relação ao mesmo trimestre do ano anterior que havia se iniciado no último trimestre de 2011.  O mais significativo é que, em todos os meses de 2013, a produção física de bens de capital apresentou crescimento.

Para finalizar, os movimentos mais recentes da política econômica, sintetizados na fala recente do presidente do Banco Central, deixaram patente que a resposta da economia brasileira ao segundo mergulho da crise financeira internacional entrou em uma nova etapa em que a expansão do investimento, com seus efeitos na expansão da capacidade produtiva e na demanda agregada, deve seguir à frente do crescimento do consumo.

A ampliação projetada para a produção do petróleo do pré-sal, os novos investimentos nesse segmento a partir do leilão recém realizado, as frentes de expansão dos investimentos privados abertas a partir da mudança da lei dos portos e  do programa de concessão de infraestrutura de transporte são fatores que concorrerão para o crescimento da taxa de investimento da economia.


As taxas de crescimento de 2013 e 2014 não deverão ser exuberantes, mas as perspectivas de retomada dos investimentos vão alicerçar a recuperação, que já se encontra em curso, em bases mais sólidas e sustentadas. 

Publicado no Jornal da Cidade, em 09 de junho de 2013

Para baixar o arquivo em PDF clique aqui.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Indústria e serviços nas cidades sergipanas em 1970


Ricardo Lacerda

A expansão urbana nos anos sessenta e setenta transformou a estrutura ocupacional das cidades sergipanas. Se o crescimento acelerado de Aracaju foi o evento mais marcante no período, os demais municípios também se urbanizaram em ritmo intenso. As atividades agrícolas, até então majoritárias em termos da ocupação na ampla maioria dos municípios, vão perder espaço rapidamente para as ocupações tipicamente urbanas, vinculadas a indústria de transformação, construção civil e principalmente para as atividades de serviço, sejam aquelas realizadas pelo setor privado, como o comércio e a prestação de serviços pessoais, de conservação e manutenção e de serviços técnico-profissionais, sejam as vinculadas ao setor público.

Um aspecto que deve ser levado em conta é que, nos anos sessenta, muitas fábricas têxteis no interior do estado, assim como no interior de todo o Nordeste, encerraram a atividade ou reduziram fortemente o emprego em virtude da rápida conquista do mercado regional pelos produtos oriundos das unidades produtivas das regiões Sudeste e Sul. Algumas dessas fábricas eram os principais empregadores nos municípios e a perda do emprego decorrente do estrangulamento do setor trouxe graves impactos econômicos.

Municípios como São Cristóvão, Estância, Laranjeiras, Propriá, Neópolis e Simão Dias, por diferentes motivos, perderam espaço na ocupação do setor secundário sergipano na década de sessenta. Entre todos eles, São Cristóvão foi o que mais foi atingido pela crise no seu setor industrial. Em todos eles, entretanto, as atividades do setor terciário avançaram fortemente e ampliaram suas participações na População Economicamente Ativa (PEA).

Anos setenta

Nos anos setenta, a estrutura ocupacional nos municípios sergipanos continuou apresentando uma redução expressiva da parcela População Economicamente Ativa que se dedicava a atividades agropecuárias. Apesar do avanço da urbanização na década anterior, o censo demográfico de 1970 ainda constatava que, entre dez dos municípios de base econômica mais ampla, seis deles (Lagarto, Simão Dias, Tobias Barreto, Itabaiana e Neópolis) possuíam sessenta por cento ou mais da PEA vinculada ao setor agrícola (ver Tabela).

Ao longo dos anos setenta a PEA agrícola perdeu participação nos dez municípios selecionados, enquanto a participação da PEA do setor serviços aumentou em todos eles. A atividade industrial também elevou o peso na estrutura ocupacional de quase todos.

Mesmo municípios em que a indústria tinha sofrido importante queda na PEA nos anos sessenta, nos anos setenta essa participação voltou a aumentar por conta da ampliação dos investimentos realizados na modernização e na ampliação do parque produtivo já existente e da instalação de novos empreendimentos industriais. A expansão da construção civil, associada tanto aos investimentos em infraestrutura como aos programas habitacionais, concorreu para ampliar a participação da PEA industrial.


Tabela. Sergipe. Municípios selecionados. Participação dos Setores na População Economicamente Ativa (PEA) em 1970 e 1980. (%)
MUNICÍPIOS SELECIONADOS

AGROPECUÁRIA
INDÚSTRIA
SERVIÇOS
1970
(%)
1980
(%)
1970
(%)
1980
(%)
1970
(%)
1980
(%)
ARACAJU
3,9
1,4
26,2
26,8
69,9
71,8
ESTÂNCIA
34,6
21,7
24,7
33,0
40,7
45,3
ITABAIANA
62,5
49,4
14,5
12,6
23,0
38,1
LAGARTO
78,3
57,7
5,4
10,6
16,3
31,8
LARANJEIRAS
55,3
34,3
19,8
34,3
25,0
31,3
NEÓPOLIS*
59,8
46,9
21,5
28,1
18,7
25,0
PROPRIÁ
21,7
14,2
21,7
25,1
56,5
60,7
SÃO CRISTÓVÃO
49,5
27,7
24,8
29,6
25,7
42,6
SIMÃO DIAS
71,1
48,0
8,4
12,4
20,5
39,6
TOBIAS BARRETO
66,5
47,7
8,1
7,5
25,4
44,8
Fonte: IBGE. Censos demográficos de 1970 e 1980.  Obs. Em 1970 e 1980 o território do município de Santana de São Francisco ainda integrava o município de Neópolis.

Ao final dos anos setenta, apenas em Lagarto, entre os municípios selecionados, as atividades agropecuárias ainda representavam mais da metade da PEA. Em todos os demais, a ocupação tipicamente urbana superava a agrícola. Em Laranjeiras e Estância, a PEA industrial saltara para mais de 30% da PEA total, e em seis dos dez municípios a PEA industrial já representava mais de 20%.
Mais são as atividades de serviço as que mais avançam. Em 1980, somente em Neópolis elas participam com menos de 30% da PEA. Em Aracaju, já representavam 71,8%, em Propriá, 60%, em Estância, 45,3% e em Tobias Barreto, 44,8%.

Publicado no Jornal da Cidade em 02/06/2013